Dentro de Mim

"Aqui começa o meu descampado Ou o meu jardim cultivado; Aqui começa a minha queda vertiginosa Ou a minha entrada gloriosa; Aqui, somente aqui, Começa o que jamais acabará aqui; Aqui serei muito ou serei pouco, Serei pobre ou serei louco, Serei charco, lago, rio ou mar Serei o que conquistar Aqui serei o que tu quiseres E o que eu quiser, Mas é aqui que tudo começa Aqui e nada mais do que aqui" - Vasco Gonçalves

terça-feira, 25 de setembro de 2007



"Estes anos são viagem
Entre a água e o acontecer
Ramo de astros sobre a margem
Barco ainda por haver

É no vento a nossa casa
Chão aberto a quem chegar
São mil asas numa asa
Da canção a partilhar

Novo tempo e já memória
Dias breves em devir
É o arder na própria história
Todo o destino é partir

Estes anos são passagem
Entre a água e o acontecer
Um amor de mar e margem
Na euforia de viver

É no vento a nossa casa
Chão aberto a quem chegar
São mil asas numa asa
Da canção a partilhar

Novo tempo e já memória
Dias breves em devir
É o arder na própria história
Todo o destino é partir"

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

"É Dificil"



"Hoje acordei e senti-me sozinho
Um barco sem vela
Um corpo sem linho.
Amanheci e vesti-me de preto,
Um gesto cansado
O olhar no deserto.Quando todos vao dormir
é mais facil desistir.
Quando a noite esta a chegar
É dificil nao chorar.

Eu nao quero ser
a luz que ja nao sou,
Nao quero ser primeiro
Sou o tempo que acabou.
Eu nao quero ser
As lagrimas que ves,
Nao quero ser primeiro
Sou um barco nas marés.

Adormeci
Sem te ter a meu lado,
Um corpo sem alma
Guitarra sem fado.
Um sonho na noite
E olhei-me ao espelho,
Umas maos de crianca
Num rosto de velho.

Quando todos vao dormir
é mais facil desistir,
Quando a noite esta a chegar
É dificil nao chorar.

Eu nao quero ser
a luz que ja nao sou,
Nao quero ser primeiro
Sou o tempo que acabou.
Eu nao quero ser
As lagrimas que ves,
Nao quero ser primeiro
Sou um barco nas marés."

Pedro Abrunhosa

sábado, 15 de setembro de 2007



Percorremos de mãos dadas as ruas. As mesmas de sempre, estreitas, gastas pelo tempo e com a calçada polida por tantos outros como nós.
Olhas-me pelo canto envergonhado, sem saberes o que dizer para completar o silêncio que se faz, puxas-me para ti.
Paramos. Ali. Com a cabeça no teu peito, sinto o beijo na nuca e o abraço apertado. Gosto de ti. Sincero, sem nada a esconder e com vontade de te dares a conhecer.
Continuamos. Passamos uma rua, a outra e outra ainda.
Enfim, o mar. Olhamo-lo em uníssono e sorrimos.
Conseguimos cá chegar.

As paredes do teu quarto são agora confidentes dos suspiros, dos botões presos, dos olhares embaraçados daqueles que ainda se desconhecem.
Beijas-me. Mais uma vez. E outra.
Agarras-me a cintura com precisão e deixas essas mãos escorregar em mim.
Gosto de ti. Lado a lado. Formamos um só.
Por fim, gemidos, olhares e arrepios.
Conseguimos lá chegar.

Gosto de ti. És a minha fantasia.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007





nao fosse o PC dar o berro nos ultimos dias, isto tinha saído a tempo...mas vai sempre a tempo pra lembrar o quanto te adoro

terça-feira, 11 de setembro de 2007


Para ti




porque mais do que nunca voltei a aprender contigo.

A tua força surpreende-nos

sábado, 8 de setembro de 2007




E quando volta a vontade de gritar, travo as palavras com força.



sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Caminhamos todos juntos. Umas vezes damos as mãos, paramos para os abraços quando necessário, erguemos a cabeça uns dos outros quando alguém começa a olhar para o chão e os sorrisos são uma constante entre nós.
Todos sofremos com os problemas uns dos outros, mas somos ainda mais felizes quando voltamos a ver sorrisos fortes que já nem lembrávamos como eram.

Há elementos insubstituíveis na vida, que eu não gosto de ver fustigados. Gritar porque a almofada de penas rompeu, a viagem desejada vai ter de esperar, chorar porque ele/ela ainda não respondeu à mensagem, parece-me absurdo quando à nossa volta a verdadeira tristeza não deu ainda sinais de querer aparecer.
Por muito infelizes que se possam sentir temos um amigo para nos sorrir ou o pai e a mãe para nos incentivarem. Por muito feias que as coisas pareçam temos muito o que escolher quando abrimos o frigorífico. Por muitos receios que tenhamos para este futuro há sempre alguém que acredita em nós.
Não sejamos tão egoístas para com os que realmente sofrem, nem ingratos para com aqueles que todos dias enchem o nosso dia de côr.

Pensemos naqueles que perderam um amigo, um irmão, os pais, naqueles que não sabem onde se abrigar da chuva face a uma noite fria que se aproxima, naqueles que perderam a esperança ou nos que estão numa cama de hospital e já não vão acordar.

Vamos dar importância ao que tem verdadeiramente importância?

Carpe Diem

domingo, 2 de setembro de 2007

Eu sou (um pouquinho) catarinense



"Eu sou...Catarinense eu sou sem igual" é uma campanha instituicional do Estado de Santa Catarina(Brasil) elaborada pela agência OneWG Multicomunicação.




afinal, não és um fantasma.