Take me home...
Hoje a saudade, a carência, a raiva da traição, e a sede de justiça (por muito que me custe a admitir) arrebataram todo o meu esforço em pôr de lado os problemas e dedicar-me ao que é realmente importante.
Arrastei-me na cama o mais que pude, sem vontade de enfrentar quem quer que fosse. A custo caí num banho que fez cair as lágrimas, que tentara impedir de cair toda a noite.
Entre os horários de uns e outros evitei o almoço, que todos fazem questão de me impingir.
Passei a tarde à frente de uma secretária com apontamentos e livros, o que nada adiantou porque ler ou não ler dava no mesmo.
Saí há pouco da mesa do jantar onde a sopinha entrou com pressão paternal...
Há dias em que não me sinto em casa, não reconheço a rua que vejo da janela e as estradas quotidianas nada têm a ver comigo.
Dias como este fazem-me temer o regresso à cama, onde, muito provavelmente, se desenrolará outra noite de pesadelos.
Não sei se é esse medo que me faz chorar, não sei se é "aquele" receio, o temor de estar sozinha ou, até mesmo, a responsabilidade dos exames que se aproximam.
...apetecia-me regressar a casa, onde o pijama era sempre confortável, onde o telefone tocava vezes sem conta, onde as flores apareciam à porta, onde havia sempre alguém a tocar à campainha, onde comia um chocolate atrás do outro, onde adormecia a ver as estrelas...
3 Comments:
At 2:00 da tarde, ... said…
Que se passa miúda? Anda que eu faço um baloiço para ti! :)
At 6:36 da tarde, Pat said…
fexa-t no karto e pinxa na cama com a music aos berros..xkece o mundo la fora e come uma caixa inteira de bombons durnate um banho de xpuma as luz das velas..basicamente, faz alguma coisa que te faça sentir bem e feliz..! ;)
At 11:15 da manhã, Rax said…
o melhor a fazer nestes momentos é pensar em vocês...
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