Dentro de Mim

"Aqui começa o meu descampado Ou o meu jardim cultivado; Aqui começa a minha queda vertiginosa Ou a minha entrada gloriosa; Aqui, somente aqui, Começa o que jamais acabará aqui; Aqui serei muito ou serei pouco, Serei pobre ou serei louco, Serei charco, lago, rio ou mar Serei o que conquistar Aqui serei o que tu quiseres E o que eu quiser, Mas é aqui que tudo começa Aqui e nada mais do que aqui" - Vasco Gonçalves

sábado, 17 de março de 2007




O Verão está a chegar ao fim, as férias ficaram para trás, mas o regresso às aulas tem-se revelado uma experiência única.
De regresso a Balneário Camboriú, onde tinha vivido quatro meses, reencontrei pessoas que adoro, voltei aos sítios habituais de que senti tantas saudades. O melhor de tudo foi conhecer os novos Erasmus.
As portuguesas, que por muita coincidência acabaram a viver no mesmo prédio que nós, são uma paródia o tempo todo. A insular (a Joana Madeirense), que por natureza nunca está de acordo com ninguém, a Bruna (Algarvia que veio de Macau) que demora horas para sair de casa e a Mariana (natural de Aveiro a estudar em Faro…agora no Brasil) que completa o trio maravilha.
Ao grupinho juntam-se três espanhóis, fantásticos. A Patrícia, que pede a “siesta” enquanto todos querem ir passear, a Raquel, que um dia vai fazer Tortilha para nós e o Adel que se ri de tudo e adorou o nosso jantarinho tipicamente brasileiro (arroz, feijão preto, carne bovina e farofa).
Falta chegar a Nabila (francesa) que já tem quarto reservado em nossa casa.
A primeira semana em Balneário Camboriú foi a agitação total…encontrar casa (que já estava encontrada), fazer compras para casa, tratar de contratos, de matrículas, de passe escolar…e entre uma hora e outra descer até à praia que todos os dias embala o nosso acordar com o som das ondas a rebentar.
O melhor de tudo é estar “de volta a casa”, uma casa que todos “invejam”, onde são acolhidos diariamente.
Nesta casa vamos ser dois portugueses, um brasileiro, uma francesa e provavelmente mais uma brasileira (a Tete – Cármen Teresa (tadinha…que nome!!!!) – uma sem tecto de Minas que nós pusemos a viver com as portuguesas), enquanto a francesa não chega…só ela poderá decidir se quer ou não partilhar o quarto com a mineira.
Tem sido uma verdadeira alegria…um regresso em grande!!!