Abrigaram-se sob o mesmo guarda-chuva, caminharam uns metros, quando ele colocou a sua mão de fora, deixando a chuva acumular-se na sua palma. Mostrando-he, disse: posso não te dar tudo o que há no mundo, mas dar-te-ei tudo o que conseguir.
Ela sorriu, habituada a situações do género.
A chuva foi abrandando progressivamente. Acabando, finalmente, por parar.
Sentes o cheiro da terra? - perguntou-lhe
Acenou afirmativamente, esperando por mais um acto romântico que a preenchia diariamente.
Além do odor dos nossos corpos unidos, este é o mais puro e exótico que a natureza consegue criar.
Uns minutos depois encontravam-se à porta do café do costume. Entraram, ocupando a mesa acolhedora do canto. Do outro lado da sala, uma criança fazia gracejos a todos os que passavam.
- Vês? - indicando com o seu olhar nessa direcção
- A criança?!?! - interrogou em tom retórico
- No dia em que nascer o nosso primeiro filho, o meu amor duplicará, para que aquele amor que te está destinado nunca diminua.
...
Ele era assim, um mentiroso compulsivo.
3 Comments:
At 11:37 da tarde, Anónimo said…
so pra num passar em branco. porque que gostei, ja tu sabes! ;)
At 3:57 da tarde, ... said…
ehehe :D:D
At 3:57 da tarde, ... said…
ehehe :D:D
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